Luzes da alma


Escolhi não ter medo e abrir meu coração
Uma tocha acesa de luz envolvente.

O sofrimento quis-me encolhida e obscura
Pobre de anseios, esperanças ausentes.

Meu ser é de brilho, de valores adquiridos
De verdades inatas, de absorção.

Recaio e me ergo em cada queda brusca
Sem deixar a luz que se fáz fremente.

Minha alma é feita de sonhos permitidos
Independe do corpo de mornidão.


-Helena Frontini-