LIBERTAÇÂO

No escuro da caverna

Tinha só visão interna.

A beleza externa da colina.

Via pela imaginação que corria solta.

A visão enevoada advinha

Era como uma ave presa.

O azul do céu podia de longe apreciar.

Não podia dali se afastar.

Prendia também a respiração

E todos os sonhos e aspiração.

A caverna vigiada.

Somente a esperança caminhava.

Caminhava no escuro

Da caverna sombria.

Vinha agitação perigosa.

Mas a mente brilhava amistosa.

.

Um dia a porta ficara aberta

E sairá qual uma borboleta.

Que ficou presa no casulo.

As asas agora voarão no mundo belo.

E recordara cada dia que no escuro viveu

Para o ego muito doeu...

Veste roupas cores translúcidas.

Vida plena desfruta.

Hortência Lopes

Hortência Lopes
Enviado por Hortência Lopes em 02/06/2010
Reeditado em 16/09/2014
Código do texto: T2295517
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