LIBERTAÇÂO
No escuro da caverna
Tinha só visão interna.
A beleza externa da colina.
Via pela imaginação que corria solta.
A visão enevoada advinha
Era como uma ave presa.
O azul do céu podia de longe apreciar.
Não podia dali se afastar.
Prendia também a respiração
E todos os sonhos e aspiração.
A caverna vigiada.
Somente a esperança caminhava.
Caminhava no escuro
Da caverna sombria.
Vinha agitação perigosa.
Mas a mente brilhava amistosa.
.
Um dia a porta ficara aberta
E sairá qual uma borboleta.
Que ficou presa no casulo.
As asas agora voarão no mundo belo.
E recordara cada dia que no escuro viveu
Para o ego muito doeu...
Veste roupas cores translúcidas.
Vida plena desfruta.
Hortência Lopes