SEM PODER REVELAR ESSE AMOR!
Naquele instante,
senti a maciez de teus braços
nos meus braços,
num levante...
a veludez e o aroma da suave pele,
no momento de um abraço...
gesto grato e não compele,
mas, o mais, confere!...
(Jamais mesmo compelido
ou provocado...)
inocente e sentido.
Um perfume entranhado
nas narinas infiltrado...
tua imagem branca, clara,
qual luar que não estanca
Um imenso plenilúnio
em lua derramada, de-mel,
paisagem de arrebol, luz dourada.
E o castanho de estanho
nos cabelos, ouro e prata...
tudo isso e teu sorriso,
contrasta branco e colorido.
Afora o viço...
nos sonhos no onírico
que não são de agora.
São de um todo sempre,
a toda hora, ora acre, ora lírico,
olhar empíreo...
ressalta acrílico.