SEM PODER REVELAR ESSE AMOR!

Naquele instante,

senti a maciez de teus braços

nos meus braços,

num levante...

a veludez e o aroma da suave pele,

no momento de um abraço...

gesto grato e não compele,

mas, o mais, confere!...

(Jamais mesmo compelido

ou provocado...)

inocente e sentido.

Um perfume entranhado

nas narinas infiltrado...

tua imagem branca, clara,

qual luar que não estanca

Um imenso plenilúnio

em lua derramada, de-mel,

paisagem de arrebol, luz dourada.

E o castanho de estanho

nos cabelos, ouro e prata...

tudo isso e teu sorriso,

contrasta branco e colorido.

Afora o viço...

nos sonhos no onírico

que não são de agora.

São de um todo sempre,

a toda hora, ora acre, ora lírico,

olhar empíreo...

ressalta acrílico.

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 01/06/2010
Reeditado em 02/06/2010
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