OUTONO, QUASE AO FINAL
NA CALÇADA, DERRAMADAS FOLHAS DE AMENDOEIRAS,
VERMELHAS ....
E UMA SUAVE BRISA ,PERFUME DE VIDA ,PASSA
ME ESBARRA, ME ASSALTA E ROUBA MINHA ATENÇAO...
PELA RUA LONGA ME FARTO, A VISAO É DE ARVORES SECAS
E BELAS DO MESMO JEITO ...ESTAO LÁ
PARADAS EXPECTADORAS DO TEMPO
DOS VENTOS
DO CEU
DAS CORES MUTANTES
E DA CASA DE MARIMBONDOS EM REVOADA
ME ESTICO SOBRE O SALTO DO SAPATO
SERPENTEIO PELA RUA DESERTA
E ABRO OS BRAÇOS
SEM NADA TEMER , SEM HORA MARCADA
ENCHO MEU PEITO DO AR DA TARDE
E DESSE DOCE PERFUME DA VIDA....
E DESSE OUTONO ÚLTIMO,
QUE NUNCA MAIS VOLTARÁ ...


olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 01/06/2010
Reeditado em 20/04/2013
Código do texto: T2294295
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