palavras : poesia

de tudo que não lhe digo digo

a indivisibilidade dos dias

a diagonal do tempo cruzando

as paralelas de tudo

que sou e somo

de tudo que some

areia e brisa na paisagem

feita de carícia e saudade

de tudo que não lhe digo digo

o silencio amoroso que ilumina

o rio o riso a água

onde vida e morte se mesclam

e brota e brilha

a centelha o resíduo a faísca

que jamais se cala ou se omite

poesia

poesia

poesia

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 31/05/2010
Reeditado em 16/10/2012
Código do texto: T2290336
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