Enquanto Não Vens

Um poema finda

Numa réstia de luz

Que se dissipa

No horizonte do olhar

O sorriso ilumina

A rota que sabe o retorno

Aguardo-te serena

Com a calma habitual dos lagos

Meu corpo é templo

Que celebra o ritual

De imaginar todos os dias

A oração de tuas mãos

Em mim