Nem Proa... Nem Popa...
Que não seja minha poesia tão rebuscada
Que cause desinteresse a alguns, nem tão simples
Que não se faça refletir...
Que seja simplesmente como um pássaro sem direção
Sabendo exatamente onde se faz necessário pousar...
Que não seja meu amor, nem tão exagerado
Que o tempo nada faz restar, nem tão minguado
Que não me cause saudades...
Que seja simplesmente amor na medida e dose certa
Da eternidade enquanto se ama...
Que eu não conte os meus amigos
Pelas vezes que deles preciso,
Nem tão pouco pelas vezes que de mim necessitam...
Que eu os conte como estrelas, sabendo enxergá-los
Em meio às nuvens escuras, e eles sabendo me verem
Como um céu, ainda que nublado, e que
Será sempre morada de toda estrela...
Que não seja minha vida dividida
Entre escolhas que só a mim favoreçam
Nem tão pouco que de mim me esqueça
Não escolho vento de popa ou de proa
Desejo simplesmente bons ventos...
Que não seja minha poesia tão rebuscada
Que cause desinteresse a alguns, nem tão simples
Que não se faça refletir...
Que seja simplesmente como um pássaro sem direção
Sabendo exatamente onde se faz necessário pousar...
Que não seja meu amor, nem tão exagerado
Que o tempo nada faz restar, nem tão minguado
Que não me cause saudades...
Que seja simplesmente amor na medida e dose certa
Da eternidade enquanto se ama...
Que eu não conte os meus amigos
Pelas vezes que deles preciso,
Nem tão pouco pelas vezes que de mim necessitam...
Que eu os conte como estrelas, sabendo enxergá-los
Em meio às nuvens escuras, e eles sabendo me verem
Como um céu, ainda que nublado, e que
Será sempre morada de toda estrela...
Que não seja minha vida dividida
Entre escolhas que só a mim favoreçam
Nem tão pouco que de mim me esqueça
Não escolho vento de popa ou de proa
Desejo simplesmente bons ventos...