Arbítrio.

Que restará do ledo orgulho

Na sedução que desespera

Enquanto a farsa das quimeras

Reflete no vazio do escuro.

A solidão fria do mergulho

Desdobra em tal desesperança

Ainda quando a morte cansa

De consumar nos infortúnios;

Não haverá qualquer futuro

O bem, o mal e a intolerância

No mesmo prato da balança

A creditar que somos justos.