Aleatório no Inesperado
Um medo enorme, uma alegria imensa
Algo como estar pendendo de um lado,
Horas entrando numa ansiedade tensa
E noutro momento, o olhar revigorado.
Quanto preparo, mas a mente só pensa
No que pode dar certo ou então errado,
E no percalço dessa diversidade intensa
Seguimos vertentes de humor alterado.
Se pudéssemos então escolher um futuro
Sem pedras ou atalhos do mundo curvado
A linha reta anularia todo indício do medo.
Porque o medo encoberta um vento puro
Que sopra então aleatório no inesperado
Trazendo o dia do amanhecer mais cedo.