Momento a só
O estado de vazio, opaco ou de abismo,
Atormenta nossa mente,
E nesse nada não se entende,
Que a solidão não é mal.
Pulamos,dançamos,andamos,
Comemos,bebemos,brincamos,
Mas nada é eterno.
As ocupações divergem seus horários.
E não é por maldade,
Que não conseguem manter a promiscuidade.
A mente e os desejos são tão próximos,
Que as distorções, o medo, as trevas,
O ódio, a raiva, a tristeza,
Abatem e superam a normalidade do momento.
A serenidade, tranqüilidade, placidez,
Tornam-se motivo de angústia.
Um reconhecimento interior de plenitude,
Mostra que o equilíbrio, a felicidade, os estímulos,
Partem de observações e aceitações dos momentos.
Nada é permanente.