Momento a só

O estado de vazio, opaco ou de abismo,

Atormenta nossa mente,

E nesse nada não se entende,

Que a solidão não é mal.

Pulamos,dançamos,andamos,

Comemos,bebemos,brincamos,

Mas nada é eterno.

As ocupações divergem seus horários.

E não é por maldade,

Que não conseguem manter a promiscuidade.

A mente e os desejos são tão próximos,

Que as distorções, o medo, as trevas,

O ódio, a raiva, a tristeza,

Abatem e superam a normalidade do momento.

A serenidade, tranqüilidade, placidez,

Tornam-se motivo de angústia.

Um reconhecimento interior de plenitude,

Mostra que o equilíbrio, a felicidade, os estímulos,

Partem de observações e aceitações dos momentos.

Nada é permanente.

Veronica Ribeiro
Enviado por Veronica Ribeiro em 26/05/2010
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