Quietude

No silêncio lavo a alma

em cerdas de carmim,

e repouso na branda luz que aclara

o que tudo em ti, está em mim

Cuido da quietude que aquece

a tua ausência,

e no vazio livre do vento

meus pés voam às lentidões das nuvens

Fecho os olhos;

sinto a grandeza da vida,

a força do meu ser liberto,

o gosto do ultimo trago,

frenesis conturbados da ternura

que me falam de ti

Conceição Bentes

24/05/10

Conceição Bentes
Enviado por Conceição Bentes em 24/05/2010
Código do texto: T2276926
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