No compasso eu descompasso...

Na onda do samba-jazz faço o que devo fazer aqui, por perto, em casa, longe, em qualquer lugar que minha mão alcance.

Movida a MPjazz escrevo, divago, acrescento, incremento, excremento, vários dias a fio.

A bossa dos meus dias é impulso, incenso, óculos, chinelos de pano a contornar meus ais.

O samba é vida, fulgurando o caminho que era trevas.

E não é mais.

A cultura do clássico, do brega, do literário, da cinética, que anda por mim é nada mais.

Nada de mais.

O mudo de Bethovenn acabando com o que há de estruturado em mim faz-se acima do inesperado necessário.

Se Villa Lobos ainda configurasse aqui em carne, pele, osso e piano, que seria de mim?

Mais do que tudo que sou.

E nada mais.

Lorene
Enviado por Lorene em 24/05/2010
Código do texto: T2276577
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