HOJE SEM AMANHÃ...

Pus-me de pé

e fitei o ontem

no espelho do tempo.

Vi um menino

num corpo velho,

respirava cansaço.

Vi uns sonhos que

passavam rápidos;

viravam pesadelos!

Vi uns olhos tristes

pelo tempo passado,

choravam meninice...

Vi o tempo gargalhar

troçando o moleque

que não era eterno!

Vi daqui de cima

uns sonhos vexados,

pediam a morte.

Vi o espelho refletir

todo o passado no

meu hoje sem amanhã...

Vi um menino

buscando espaço

a ferro e aço...

Me vi tentando

emergir, vencer,

ganhar espaço.

Me vi meio aço

bem diferente

dessa matéria/bagaço.

IVAN CORRÊA
Enviado por IVAN CORRÊA em 22/05/2010
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