TÍTERE...ANDARILHO!
Tem nos olhos a fuligem que te cegas!
Diante desta miragem vislumbrante,
Deslizas e se esvai pelas incertezas,
Das agruras teatrais que representa.
A vida em tal e tamanha turbulência,
Não descansa, nem permite meu descanso
És títere andarilho neste instante
Por cordéis permitidos movimentos.
Num relâmpago vaga alma
Que flutua na leveza vida nua,
Vendo o ócio estampado em face oculta
Sentimentos remoídos, perpetuas.
Não ouvides das verdades destes lábios,
Nem tão puras as palavras viveriam
Entrelaçadas suas verdades entre as minhas
E não encontras as respostas que são suas.
Oh andejo! Solitário das tabernas,
Não ouvides deste pobre coração
Que ressoa nas batidas sonolentas
Os acordes de um suave violão.
O desejo de aninhares este sonho
Encaixado noutro sonho que sonhado
É tal qual o andarilho atrapalhado,
Que tropeça nas perdidas ilusões.
OBS: Venha...