Poema tecle no lógico

Início do poema.

Inserir: (Agora não).

Volta pra o início.

Opções para recortar: (tá cedo ainda);

Copiar:(não é o momento).

Aguardando inspiração:

............................................

.............................................

.............................................

Essa fonte é calibri (corpo), 11 - Eu não gosto muito.

Verdana, arial, Rouded, Unicode, Black , Narrow?

Times New Roman.

Aumentar a fonte pra 14: (estou com a vista ruim).

O que já posso usar em negrito?

Grito: (Nada disso eu preciso ainda).

E em itálico?

Esse poema é em português.

AGORA JÁ POSSO INICIAR.

Êpa! Não sei como, acidentalmente,

Apertei o caps look quando pensei

Que já podia iniciar...

Mas vampos lá!

Ah, deixa asssim errado mesmo!

Todos entendentenderam o meu mvamos lá,

que eu não quero consertar enquanto não escrever certo:

Vamos lá! Ufá!agora vai!

Vai não! Tá errado ainda!

Essas teckalas são rápida demais! Triscou, colou.

Às vezes dá saudade da máquina de escrever, (à s vezes)

Quanta força fazíamos pra escrever!

Agora é só flutuar. Ah....

Início do poema.

Antes de Inserir,

Posso ver as várias opções para um... “Parágrafo”?

Em versos não preciso

e as opções em “estilo”, tenho o meu.

Lá no cantinho, “Edição”...

Localizar, Substituir, Selecionar...

Sei lá quando vou editar esse poema?

Que editora se interessaria?

Oxente! Logo vi!

Usei control C e control V para a frase

"Início do poema."

E eu não estava na fonte 14?

Vamo lá. Fonte 14.

Bem, já estou na página 2, de 3. Palavras: duzentas e sessenta e cinco, não. Oito, nove, digo, duzentas e setenta e uma até a vírgula do digo. Pronto. Agora já são, deixe eu calcular até o final desse Pensamento... Trezentas e oito. Errei! É pra contar palavras e não letras! Lá vai: TREZENTAS E DEZ! Deu certo! E por que é que eu estou contando palavras? Nada a ver com poema! São 22:15 se eu quiser ver a data, hoje é 21 de maio de 2010. Segredo sussurrado pra ninguém saber: (pus o mouse sobre a hora)

( Essa estrofe ficou parecendo prosa).

Bem, agora vamos inserir.

O quê? O Poema, é claro!

Ôpa, fui avisado pelo programa,

Que o poema não é claro,

Pois não se separa, com vírgula, o sujeito do verbo...

E quem não sabe disso? Grandes coisa!

Nesse caso, eu sou quem tô certo!

O poema, é claro,

No sentido de lógico, de of course, tem que ter vírgula!

of course? (é tanto inglês no word 2007, que o poeta leva coice)

Eu não estou querendo dizer, Microsoft, que ele é claro, o contrário de escuro, que aí, realmente, não precisaria a vírgula...

Olha, tão vendo que a gente sabe mais que computador,

Fomos nós quem fizemos esse bichinho...

Respeite o Januário! Êta, Gonzagão!

Não me peçam explicação, por que tudo que tá em negrito foi por acaso, acreditem! (não olhem pros errinhos atr´s: não vou consertar).

Não era pra ter passado para outro verso. Fiz, sem querer, em a - "caso, acreditem!” - acreditem, um enjambement. Não vou explicar: procurem num dicionário.

Voltemos ao poema.

Êpa! Umpoema de quatrro páginas, pelo amor de Deus! È prosa?

Nossa, quanto erro! Nunca vi artigo indefinido junto de substantivo sem espaço (Umpoema) nem “È”craseado!

Êta bichinho apressado esse tale de computadorrrr!!!

Voltemos ao poema. (outro control C, Control V),

Não é vírgula, é ponto! (outro control C, Control V). de novo, só que componto! Nunca vi componto junto, maS TAÍ. E DAÍ? Èta Caps LOOK!

Voltemos ao poema.

Inserir:

Folha de rosto – não vi meu rosto nesse texto...

Página em branco: acolhe em seu espaço tão pequeno o mundo dentro.

Quebra de página: piorou. Não quero ver nada quebrar.

Tabela: Bah! Isso é um poema, tudo é palavra!

Imagem: a palavra reina.

Clip-art: talvez, esse poema... (vale a pena sonhar!)

Formas: metalinguagem.

Smart-Art: a art é a palavra.

Gráfico: isso aqui é subjetivo!!!

Hiper link: não há link maior nem menor; olha a desigualdade!

Indicador: indico a quem interessar possa.

Referência cruzada: ??? (links... Pode? - pra que isso no poema?).

Ah! Antes passsei por páginas, tabelas e ilustrações

e meu poema não precisa nada disso!

Deixa "passsei" com três esses! Esses têm três esses!

Ô stresses! Cadê meu poema?

Voltemos ao poema. (de novo control C e control V, pois o que mais me lembro de copiar é o meu objetivo: “voltemos ao poema”: dessa vez escrevi. Vitória! Vitória! E li. Vitória! Vitória ( NãO USEI OS CONTROLS!)

Droga! Cadê o poema?

Voltemos ao poema> (escrevi. Vamos ver se avança!)

Falta ainda muita coisa:

Layout da página,

Viche Maria!

Temas, cores, fontes, efeitos, margens, orientação, tamanho, colunas, quebras, número de linha, hifenização...

Tudo isso em “Temas” e em “Configurar página”

Vamos paraoplano de fundo da página:

Marca dágua: quer afogar meu poema?.

Cor da página: branca!!!! Afff!!!

Bordas da página: não sou bordadeira!

Recuar: tá.

à esquerda

à direita.

Espaçamento antes e depois: vou manter o mesmo.

(TÔ EM PARÁGRAFO, POR ISSO TÔAQUI!)

Volto pra cá. Organizar:

Trazer pra frente,

enviar pra trás,

quebra automática de texto; alinhar,

agrupar,

girar: (queria que esse poema girasse em você).

Já tá bom, mas ainda tem coisa!

Adicionar texto, atualizar sumário e as notas de roda pé. (Rodei meu pé negativamente) – Citações e bibiliografia, Tchau!

Legendas, índice, índice de autoridades...Tchau!

Ai meu Deus! Ainda falta Correspondências, Revisão, Exibição...

Não aguento mais! Fui!

Gonçalves Dias não tinha nada disso

e escreveu a “Canção do Exílio:

"Minha terra tem palmeiras

onde canta o sabiá

as aves que aqui gorjeiam

não gorjeiam como lá!"

Minha terra tem Palmer... Top

onde canta a Microsoft

as frases que aqui escrevo

nunca escreveria eu lá.