Biografia:
Alagoana,moro em Campinas. Radialista,agente cultural responsável pelo Projeto Rascunheiros (de Salto e Campinas) que tem como objetivo o incentivo a expressão escrita e pelo Encontro anual de poetas na cidade de Salto- Sp. Cronista colaboradora do portal "ser universitário". Membro do Clube Caiubi de compositores que tem como braço poético,o Sarau mensal Sopa de letrinhas (São Paulo). Autora do livro Nua,lançado em Campinas no inverno de 2008.( Eu e as letras
vivemos um caso clandestino de amor...Sem clausuras,grades,censuras...Sou EU livre,poetica ou pateticamente exposta,numa descompostura silábica,numa deselegância métrica,paradoxal...)
vivemos um caso clandestino de amor...Sem clausuras,grades,censuras...Sou EU livre,poetica ou pateticamente exposta,numa descompostura silábica,numa deselegância métrica,paradoxal...)
Aline Romariz
MÃE NATUREZA
Ouve o gorjear dos pássaros
em solene concerto
anunciando o dia;
Ouve o silêncio falante
das borboletas,
bailando faceiras por entre as folhas
das árvores do jardim da NATUREZA.
Escuta o clamor da MÃE
que chora tempestades ,
sopra forte o vento que arrasta
como que pedindo respeito
como que implorando consciência,
como que implorando consciência,
ao homem que por ganância:
destrói,devasta e mata,
o que lhe foi dado de graça
para sua própria sobrevivência.
Aline Romariz
Metáforas
As cenas repetem-se em telas que já vi...
E a vida passa em ridículas películas de mim
Eu escritora do nada
inventando razões de viver feliz
Agonizando o provável caos
mentiras concedidas
realidades ácidas
sonhos inconcebíveis...
Cômica tragédia romantica
Rifando os amores que passam
em cartelas de quereres vis
em noites que improvisam prazeres passageiros
ligeira parte que desintegra
feito bomba dos terrores meus
em bondes que matam sonhos... ESPERANÇAS...
Em torres que desintegram frágeis
em versos de rimas fáceis
métrica parte que não concebi
Tantas metáforas...
E a certeza de que nada vai ser entendido
talvez por que o que tem de ser explicado
nunca foi lido (ou dito)...
Em palavras que se repentem, aos montes,
feito mercadoria em liquidação...Sentimentos vãos !
Serei eu, um plágio de mim ?
Vítima dos erros que cometi...Tantos ! Tantos !TANTOS !NÃOS !
Talvez por não saber dizer EU TE AMO
nos versos da poesia que nunca escrevi.
Aline Romariz
As cenas repetem-se em telas que já vi...
E a vida passa em ridículas películas de mim
Eu escritora do nada
inventando razões de viver feliz
Agonizando o provável caos
mentiras concedidas
realidades ácidas
sonhos inconcebíveis...
Cômica tragédia romantica
Rifando os amores que passam
em cartelas de quereres vis
em noites que improvisam prazeres passageiros
ligeira parte que desintegra
feito bomba dos terrores meus
em bondes que matam sonhos... ESPERANÇAS...
Em torres que desintegram frágeis
em versos de rimas fáceis
métrica parte que não concebi
Tantas metáforas...
E a certeza de que nada vai ser entendido
talvez por que o que tem de ser explicado
nunca foi lido (ou dito)...
Em palavras que se repentem, aos montes,
feito mercadoria em liquidação...Sentimentos vãos !
Serei eu, um plágio de mim ?
Vítima dos erros que cometi...Tantos ! Tantos !TANTOS !NÃOS !
Talvez por não saber dizer EU TE AMO
nos versos da poesia que nunca escrevi.
Aline Romariz