Não aprendi
Não soube encontrar o que perdi
em meu sono, pluma leve!
chamo teu nome, acordo em suor.
Sem querer que venhas, sigo em tua direção,
sem pensar... magoo mais a mim
se o faço a você.
Permita-me o fim, sem querer.
Deixe-me doer até quando esta alma quiser,
se é que meu ser há tem!
e adormeço, sem saber-me alvorescer.
Sei-me amar, mas amar não sei...
Sei-me querer, mas certas partidas,
não tem seu chegar.
Numa noite dessas, escreverei-te com estrelas
e hás de entender,
que meu ser não reluz
para ver-te como brilhas,
pois você não brilha, incandesce!
Janete Vaz.