Dei de visitar infâncias
Apesar de ser íngreme o caminho
E apesar da inclemência do clima
E para visitá-las tem que ir sozinho
Põe-se embaixo o que se esquece
E o que se lembra põe por cima
Seguindo o destino que aparece
No caminho que a vida ensina

E para se visitar infâncias
Cuide sempre de não levar muita bagagem
Vá com o pé bem ligeiro e a mão bem vazia
Voltará com os olhos repletos de paisagem
E o coração e a alma bem nutridos de poesia
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 20/05/2010
Reeditado em 07/08/2021
Código do texto: T2269387
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