Dei de visitar infâncias
Apesar de ser íngreme o caminho
E apesar da inclemência do clima
E para visitá-las tem que ir sozinho
Põe-se embaixo o que se esquece
E o que se lembra põe por cima
Seguindo o destino que aparece
No caminho que a vida ensina
E para se visitar infâncias
Cuide sempre de não levar muita bagagem
Vá com o pé bem ligeiro e a mão bem vazia
Voltará com os olhos repletos de paisagem
E o coração e a alma bem nutridos de poesia
Apesar de ser íngreme o caminho
E apesar da inclemência do clima
E para visitá-las tem que ir sozinho
Põe-se embaixo o que se esquece
E o que se lembra põe por cima
Seguindo o destino que aparece
No caminho que a vida ensina
E para se visitar infâncias
Cuide sempre de não levar muita bagagem
Vá com o pé bem ligeiro e a mão bem vazia
Voltará com os olhos repletos de paisagem
E o coração e a alma bem nutridos de poesia