A Tala N’Água a Mó!
Fumaça na brisa, passeio,
Pedra lunar, alguns feitiços,
Para lá raposa ou ouriços,
A mão que a bala interveio,
Rutila a fresta tão acesa,
Toda vez é uma longa espera,
Sempre uma saída à francesa,
Qual medo a razão oblitera,
Lâmina que raspa a face,
Foi-se a noite, nem beijo dado,
Outra lágrima livre nasce,
Fuga do frio tão alucinado!
Peixão89