DAQUI DE ONDE VEJO
Começo a observar
O contorno dessa loucura
Doce decote a fazer desejar
Desnudar-te com ternura
Posso imaginar como são
Delicados seios de mãe e amante
Poderosa a sensação
De tocar neles pela tela distante
Apertar com força impar
Morder como um lobo faminto
Percorrer todo o caminho que a meu ver
Faz do homem um pequeno menino
Que só faz agir por extinto
Desejando tudo ver
Mas contente de ver o que foi possível
Como desejo sorver
O gosto delicado da pele macia
Do cheiro de mulher
Derramaria essa água neles
Pra provocar um arrepio
E você desnudar
Os seios que daqui espio
Mas não quero te perder
Desejo sempre ter seu respeito
Pois assim posso ter
Essa visão sempre do peito
Que me faz bem aos olhos
A alma e ao desejo
Você não sabe o quanto
Deixa-me feliz quando te vejo..