A busca VIII.
Na órbita, terra
As folhas que desfolham, fases
Nos sulcos do rosto, marcas.
As vagas lembranças de criança
Por mais que não conhecesse nada
Fantasiava com alegria.
A porção do segredo
Casta com a voz da razão
Quando pede e vai para os sonhos
Ao consagrar a vida.
Deus foi muito compreensivo
Porque na réstia do sol
Deixou quentinha, vida
Por isso hoje é
Só uma imagem, positiva.
No corpo de qualquer homem
Que um dia pensou...
Agora que decide
Ver o fundo da verdade
Na estrada física
Onde a gravidade
Certamente faz efeito no tempo.
Muitos aprenderam
Passar por essa guerra
Quando realmente
São perdoados
Pela vida.