A busca VIII.

Na órbita, terra

As folhas que desfolham, fases

Nos sulcos do rosto, marcas.

As vagas lembranças de criança

Por mais que não conhecesse nada

Fantasiava com alegria.

A porção do segredo

Casta com a voz da razão

Quando pede e vai para os sonhos

Ao consagrar a vida.

Deus foi muito compreensivo

Porque na réstia do sol

Deixou quentinha, vida

Por isso hoje é

Só uma imagem, positiva.

No corpo de qualquer homem

Que um dia pensou...

Agora que decide

Ver o fundo da verdade

Na estrada física

Onde a gravidade

Certamente faz efeito no tempo.

Muitos aprenderam

Passar por essa guerra

Quando realmente

São perdoados

Pela vida.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 27/08/2006
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