Rosa da Saudade

Em meus olhos rasos d'agua
caem as lágrimas da saudade
da paixão que desagua
o que fere e maltrata

Não te enganes,
são de cinzas franzidas
os amores perdidos
Os pensamentos fulgidios
que o tempo carrega
que a razão não nega

São pétalas de quimeras
entre o aroma e os espinhos
São tropeços e devios
as pedras no caminho

Lembranças que guardo
do mel ao fino traço
dos pápeis, do laço, do passado...
Resta a textura do acaso
de não ser mais metade
que não seja tarde
pra te dizer que é amor de verdade
o que no meu peito arde.



Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 18/05/2010
Código do texto: T2265251
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