POR QUE SERÁ QUE ACONTECE?

Posso dar-me a si

num amor sem fim

puro e verdadeiro...

oferecer conforto

e também meu porto

para abrigar seu jeito...

sou sem preconceito,

mas sensibilidade...

seu amor, meu pleito

com toda intensidade

ao ninho do nosso leito

chamado infinidade...

Aí então, dirás:

o eterno inexiste!

porém, meu peito insiste

o quanto que ele dure

pra que o nosso amor perdure

numa eternidade.

Por que será

que acontece,

a gente amar

como uma quermesse?...

A gente arma stand

se enfeita todo

e nenhuma chance,

ainda passam o rodo

pra limpar o chão

a esfregar sabão

e nos tirar o lodo

Creio estar cansado

de ser assim tratado

sem qualquer cuidado

e a me sentir culpado

de pecado e dolo...

Quero ser visto

como um ser bem quisto,

pois, só assim conquisto

um amor sem choro...

Peço que me enxergue

tal qual eu lhe vejo

pra que qualquer ensejo

não se torne um regue...

Sou manso, doce, delicado,

um homem voltado

ao amor de uma mulher

como um ser assim

por dizer-se enfim,

diferenciado...

se não pego no pé

é pra não ser pegado...

Creio que não há no mundo

amor mais fecundo

do que eu lhe possa dar...

Agora, fica ao seu critério

findando o mistério

ao nosso amor engrenar!

Poporó, poporó, pó!!!

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 18/05/2010
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