Dos Mercadores, dos Trovadores & dos Piratas!

Toma de assalto o bote, Massada só o pó ficou,

Carcaça arriada para nem sentir uma batida na porta,

A lanha que o tempo tenta curar, ainda outras pedras,

Vai o tempo na mira da espera, apenas alguns reflexos,

Todo gosto que a boca amarga com alguns reflexos,

Busca dúvidas para mal confirmar quaisquer certezas,

Sem nem mesmo saber qual será o balanço no mar,

Ranço da desordem, a frita que a fita aumenta, espera paz,

Por conta do que falta, escombros velam um quarto,

Quando aparece a luz, bicões ressurgem de todas as plagas,

Mesmo que meia medida ainda falte para se alcançar,

Alguns usos, uns poucos frutos, olhos que mareiam,

Tão longe a mão que acalenta, apenas uivos pela noite,

Uma certa mania de criar dificuldade antes de simplificar,

Todos os obscuros que não esclarece quando a voz solta,

O navegar é mais simples do que parece, se bem afins,

A mão que acalenta a rota, dedilha o corpo em notas,

O que foi em porções volta em miúdos a perder de vista,

De todo o passado, guardar boas lembranças,

Deixar o vento enfunar a gosto o rumo da nau,

Das barganhas que toda loucura até se permite,

O Pirata tem nessa sua Ilha, esse Porto seguro,

Para todo prazer, basta desatar suas amarras...

A gota que sulca a terra!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 17/05/2010
Código do texto: T2263220
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