Dos Mercadores, dos Trovadores & dos Piratas!
Toma de assalto o bote, Massada só o pó ficou,
Carcaça arriada para nem sentir uma batida na porta,
A lanha que o tempo tenta curar, ainda outras pedras,
Vai o tempo na mira da espera, apenas alguns reflexos,
Todo gosto que a boca amarga com alguns reflexos,
Busca dúvidas para mal confirmar quaisquer certezas,
Sem nem mesmo saber qual será o balanço no mar,
Ranço da desordem, a frita que a fita aumenta, espera paz,
Por conta do que falta, escombros velam um quarto,
Quando aparece a luz, bicões ressurgem de todas as plagas,
Mesmo que meia medida ainda falte para se alcançar,
Alguns usos, uns poucos frutos, olhos que mareiam,
Tão longe a mão que acalenta, apenas uivos pela noite,
Uma certa mania de criar dificuldade antes de simplificar,
Todos os obscuros que não esclarece quando a voz solta,
O navegar é mais simples do que parece, se bem afins,
A mão que acalenta a rota, dedilha o corpo em notas,
O que foi em porções volta em miúdos a perder de vista,
De todo o passado, guardar boas lembranças,
Deixar o vento enfunar a gosto o rumo da nau,
Das barganhas que toda loucura até se permite,
O Pirata tem nessa sua Ilha, esse Porto seguro,
Para todo prazer, basta desatar suas amarras...
A gota que sulca a terra!
Peixão89