Vou te guardar em um pote. (ou coisa que o valha)
Você me pôs no seu potinho
Até sei lá quando
Até se cansar de experimentar
Feito um diabo na garrafa, eu fico lá
Vendo uma realidade disforme
Um misto de cores que fazem a vista cansar
Por dentro do vidro do seu pote
É um apagar e acender de luzes
E um sair e entrar de gente
E um vidro empoeirando em sua estante
Vai que um dia me pego com sorte
Vou balançando e caio.
Contra o chão o vidro explode
E o corpo então é livre, livre pra viver o 16 de maio.
16/5/2010