SAMPA
Num vago momento
Angustiante
Me via de mãos atadas
No manso passo.
Passam
O tráfego intenso
Abafado... parado
Um vazio de soluções.
Em dias de chuva
Eu não entendia
Como podia tamanha letargia.
Os carros...
Todos os carros parados
Ronco rouco, fumaça, fuligem
Não irrompiam,
Não aceleravam,
Apenas rugiam.
Zé do povo fumava
E Severina suspirava,
Inspirava e bufava
E de nada adiantava.
Alagada
A cidade lentamente se movia
Embaçada?!
Embaçada, nada !
Sob granizo suas veias entupiram.
E nós?!
Que fazemos nós???