Deste sonho..., não mereço acordar

Lá no pé da serra, em meio ao verde da mata

Tem uma cascata, de águas frias e clara

Onde a água se acumula represada pelas pedras

Cobertas de limo, esverdeado

Pela clareira, rompe o sol, penetrando pela água

Indo até o fundo, arenoso e rochoso

Onde te olhei a banhar-se, como a deusa das águas

És mais bela que Iara, teu corpo alvo, pele fina

Se enrugam pelo frio, teus seios, bicos rijos e rosados

Fonte do elixir da vida, que as deusas nos podem dar

Mulher, como não, por ti me apaixonar

Como posso falar o quanto te quero, venero

Desejo, não nego, mas de ti, só espero o amor

Sincero..., amigo e terno, me aceites, pois a muito

Espero.

Neste sonho, tão belo

Teu paraíso era real,

Quem sabe um dia, eu faça parte

Enxugar o teu corpo, o teu frio banir

E ouvi dos teus lábios..., a me pedir

Quero te possuir, sentir o teu gozo

Aquecer este corpo que reclama por ti

Agora que me tens por completo

Fui aceito como teu

Sou seu, faça de mim seu escravo

Não quero alforria, te dou minha alma

Minha alegria me acorrente em tua cama

Tranque-me em teu quarto, me alimente

Com teu amor, teu calor, tua bondade

Nunca mais quero te deixar,

Amar-te é o meu destino...,

Deste sonho, nunca mais quero acordar

Parango(160510)

gaalmeida
Enviado por gaalmeida em 16/05/2010
Código do texto: T2260291
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