Comentário de Etelvina_G_da_Costa em 6 março 2010 às 7:46
 .A vida

A vida, é um bouquet de rosas
Lindas, frescas, cheirosas.
Criadas em oásis de sedução
Jubileu de imaculados anseios
Leito nupcial de desejos
Se são vermelhas são paixão! Se são brancas a pureza
De qualquer côr imbuídas de beleza
Mas? Cautela? Rosas têm picos
Picam, ferem, inflamam e fazem gemer.
Não é por querer é consequência da
displicência e, são as suas defesas
É como a vida para ser vivida tem de ser acautelada
A vida é beleza é terra abençoada
mas não pode, nem deve, ser usada abusada
senão! sangra de dor .torna-se tormento e desprazimento
tal como as rosas têm as suas defesas.
Acautela para que não caias em louco caos
Bordeja a caminhada atenta aos abrolhos
E embebe-a de todos os teus sonhos
de tta
Etelvina_G_da_Costa Comentário de Etelvina_G_da_Costa em 6 março 2010 às 6:14
Excluir comentário

Etelvina_G_da_Costa Comentário de Etelvina_G_da_Costa em 3 março 2010 às 6:59
 Comentário de Etelvina_G_da_Costa 1 dia atrás
"O que vemos e o que nos olha"

Enigmáticamete


Uma tela uma janela
E a natureza
espreita por ela entrançada
Indescritível beleza
Olhos de mar e de lua
Enigmática postura
Lábios fechados
Bem desenhados
Clara formosura
Há um lampejo
Brilho e flama
Nesse olhar estranho
Musa de artes
Alvéolos de brandura
Notas caladas
Negras e marfineas
Sem tangedor
Modelo silenciado
em delicioso esmalte
Vulto de beldade
Papiros do Nilo
sem criadores
Poetas pintores
irão bordar
irão cinzelar
poemas de heróis
Sensitivos ardores
Jasmins e amores
Brilhos azuis aurorais
Sombreados em aspirais
Espectros de vestais
Pululam na janela sem sigla
em clara vigilia
Etelvina_G_da_Costa Comentário de Etelvina_G_da_Costa em 24 fevereiro 2010 às 4:46
 Aqui vai outro mote

Mote
o poeta e a poesia
******
Ai não te cales, água murmurante!
ai não te cales, voz de poeta errante!
-senão a serra pode despertar.

Sebastião da Gama


Resposta

Me irmão poeta
Meu irmão de saudades
dos campos verdejantes
das aguas que saem murmurantes
por entre vales se alongam
e chegam ao mar
meu irmão poeta
que querias a serra adormecida
no silencio a paz concluída
com os teus poemas
fazias descer dos céus
um manto de estrelas
que a aconchegavam
era a serra tua mãe e
tu a louvavas.
Apenas sombras de luz
Trespassavam o breu
assinalando um lugar
onde vivificava a
voz do poeta que
por ali deixou os seus sonhos
e se finou.
TTé

Etelvina_G_da_Costa Comentário de Etelvina_G_da_Costa em 14 fevereiro 2010 às 13:26
 A cruz de Port Prince

Um sinal sobre a verdade e a vida, a luz divina
que permanece sobre os que sofrem e os alivia.
Por sob os destroços de uma terra supliciada
Um indício de fé e esperança arvorada
A cruz do martírio intacta alteia-se em glória
E mostra a vitória está sobre a terra ensanguentada.
Senha da verdade para os olhos que a vejam
e brilha sobre as sombras na luz que dela emana
energias se agasalham lágrimas silenciam-se
O sinal do calvário à terra é lembrado e é força que anima
Daquele que por amor mostra que a morte é alvorada( Há dia seguinte)
Etelvina_G_da_Costa Comentário de Etelvina_G_da_Costa em 6 fevereiro 2010 às 15:46
 

Descobertas do olhar

Trespasso o firmamento
E vejo-te tão pertinho de mim
Se estender a mão sentirás um afago
Doce e sensível
Que te fará pensar em mim
Tão longe e tão perto
Basta o pensamento o meu sentimento
E descubro o teu olhar e descortino o teu pensar
Se na intensidade do meu pensamento
A força do meu amor a ti chegar
Verás como é doce este meu lamento
Que trago na imensidão do meu olhar
No afago do meu coração
E neste meu barco que por cima das ondas navegou
E a ti chegou
Sem pressentires vencendo tudo ventos e temporais
Apenas e somente para te afagar
sentir nos meus dedos quentes a ternura da tua pele macia
mas fria porque faltava o meu corpo para te aquecer
mas…nada a fazer
a lonjura era real apenas no pensamento e no lamento
eu te estava a amimar. .

de tta
Etelvina_G_da_Costa Comentário de Etelvina_G_da_Costa em 6 fevereiro 2010 às 15:06
 


Mote:proposto por tetita daqui a dois dias venha outro motista.....
dia 06~02~010

Da casinha da Europa
as janelas aberta
tinham agora a luz imortal das descobertas
luz que fui acender na escuridão do mar
eu não sei quantas velas tive no meu barco
nem sei os horizontes que hoje abarco
mas trago a imensidão no meu olhar,,,,,,,,,

parte de um poema de Conchat Osório

o mote é as descobertas do nosso olhar.

boas inspirações
.
Etelvina_G_da_Costa 
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 16/05/2010
Código do texto: T2259905
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.