REFLEXIVO
Um momento... uma flor, uma canção.
Quão efêmera é a vida?
Deixa-se de dançar
ao final da melodia
e guarda-se o espinho
quando morre a flor?
Ou engole-se
o salso gosto da lágrima
e lambe-se das incógnitas
o sápido sonho dourado
da eterna canção de amor
e deixa-se ficar à espera
da imutável flor?