REPÚDIO À MORTE POÉTICA
Enterrei a poesia mórbida
No túmulo do coração poeta.
Afazeres são assassinos
Dos nossos sentimentos.
A vontade transposta
É um pico de obstáculos
Que detém o interno.
Faculdades da mente
Alcançam viagens
Na arte e nas linhas.
Deixei a poesia morrer
Mas resolvi ressuscitá-la.
Para que viver na crueldade
Sem versos que amenizam o dia?
Hoje despertei a caneta
E desde a manhã versei...