Tarde quieta que me assombra

Tarde quieta que me assombra de tanta incerteza

Não sinto sua presença por perto, seu cheiro

De rosas, do canteiro do nosso jardim, que a muito

Cultivamos, adubamos com muito amor e carinho

Aparamos nossos espinhos e tudo foi acertado

Discutido, falado, posto as claras, todas as dúvidas

Acertadas, eu espero que mais nada, possa atrapalhar

Teu bem estar, e volte a me amar

Teus dilemas, eu entendo, tuas dúvidas..., razoáveis

Sentes que tudo não passa de uma dúvida

Não tens a certeza de nada, teu equilíbrio foi ao chão

Perdão..., por não revelar esta verdade, a muito segredada

Guardada no peito de quem ama, e teme que este amor

Se esvaia, como as ondas quando chegam a praia

Se derramam na areia, se espalham, entre os grãos

Desaparecem...

Minha amada..., nada que possa acontecer

Por pior que seja..., vou te dizer

Abalará esta união, mesmo que tenha de ir

Até o inferno mais profundo de minha existência

Pela persistência que tenho e na certeza que

Tu não me negarás um átomo que seja do teu ser Um som, uma palavra de consolo, de carinho

A este pobre peregrino, que promessas cumprirá

Para poder voltar ao teu seio farto

Teu riso largo, teu abraço carinhoso, meu consolo

Minha dádiva divina, que na vida nunca mais terei

Morrerei, se por acaso me negares teu amor

Amor..., sem ti, só escuridão, minha paixão se vai

Meu coração não baterá..., mais

Parango(150510)

gaalmeida
Enviado por gaalmeida em 15/05/2010
Código do texto: T2258210
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