Segredos opacos
Faço de mim uma caixa de segredos
Desvendo-os com surpresas
E não os divido com mais ninguém...
Tudo isso poderia dizer
Antes de te conhecer...
Mas sinto prazer em te conceder.
Fixação obscura nascia diante de ti,
E a mim entorpecia a pureza de viver.
Fragmentos agudos,
Fonte de prazer...
Calmaria e tranqüilidade
Na pura agonia,
Deixando as decadências tornarem-se uma qualidade.
Marés baixas, ou altas,
Traziam a mesma repentina,
Prendendo-me nessa afogia...
Cala-me com sonoros profundos
Que me fazem repensar,
Sobre o que não deixei acontecer
E que hoje me faz falta...
Sintonia já está para traz,
O que me uni é a teimosia
Ajudando-te a entendeste a sua própria sintonia,
Ajudando a esquecer-me e influenciar-se com a armaria,
Daquela que não concordo,
Daquela que dispondo,
Daquela que me zango por sua coincidência de aferição.
Mas fico a pensar e concordar comigo mesmo que tudo foi perdido
Chances passadas e que jamais voltariam...
Vai ver que a confusão fui eu quem fiz fui eu...