PAISAGEM HUMANA
Liberdade está sempre contígua,
posto ser inerente ao ser,
pra se alcançar liberdade,
pode ter até luta armada,
mas tem que ser desejada...
ou nada por acontecer.
Liberdade já foi
uma velha calça jeans desbotada,
mas nessa ocasião fotografada,
ser livre é conquista velada
num riso, num lírio,
na rosa, na queda do muro,
colírio dos óculos escuros...
sua estampa é uma festa constante
revista interior, teu semblante...
contraste entre o velho e o novo,
resta agora fazer o delírio do povo
histórias, estórias, casos, causos...
tirando o chapéu e puxando os aplausos!
Lembrei de pronto
a Estação Primeira,
a querida Mangueira:
o rosa, o riso, o verde, a relva,
e a figura humana tão gostosa
de se apreciar tudo junto
nesse panorama conjunto...
(Para Gil, colega do Curso Gestão de Projetos Culturais na UNEB/Euclides da Cunha.