PAISAGEM HUMANA

Liberdade está sempre contígua,

posto ser inerente ao ser,

pra se alcançar liberdade,

pode ter até luta armada,

mas tem que ser desejada...

ou nada por acontecer.

Liberdade já foi

uma velha calça jeans desbotada,

mas nessa ocasião fotografada,

ser livre é conquista velada

num riso, num lírio,

na rosa, na queda do muro,

colírio dos óculos escuros...

sua estampa é uma festa constante

revista interior, teu semblante...

contraste entre o velho e o novo,

resta agora fazer o delírio do povo

histórias, estórias, casos, causos...

tirando o chapéu e puxando os aplausos!

Lembrei de pronto

a Estação Primeira,

a querida Mangueira:

o rosa, o riso, o verde, a relva,

e a figura humana tão gostosa

de se apreciar tudo junto

nesse panorama conjunto...

(Para Gil, colega do Curso Gestão de Projetos Culturais na UNEB/Euclides da Cunha.

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 13/05/2010
Reeditado em 13/05/2010
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