SEM SENTIDO

As águas passam... Vão
Embora. Lavam calçadas e ruas
Levam consigo palavras, rimas
Almas impuras...

No ar, cheiro de terra
Molhada, colorido no abrir
De flores, esperanças
E desamores.

As águas passam... Na vida,
Único sentido! Você que sumiu
Ninguém viu, foi embora...

Foi pra puta que pariu! Saiu
Bandida, saiu chorando
Por dentro se esperneando
Numa estrada de terra batida

Se fez de doída... Doida de mais!
Pra se dizer fodida e abandonada.





Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 13/05/2010
Reeditado em 13/05/2010
Código do texto: T2255094
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