Insônia!
Abro os olhos e observo a escuridão
Sinto-me submergindo de um universo de imagens surreais
Então descanso as pálpebras...
E volto ao firmamento do meu sonhar.
Noite longa e intercalada
Pela morte do sono...
E a ressurreição do despertar
Dividida entre estes dois mundos
Se em um faço planos e buscas
Também fujo dos meus fantasmas
No outro planto sonhos...
Que desvanecem como fumaça
Levada pelos ventos.
Ao menos no plano do sono
Consigo dar o fim que quiser
Quanto a minha realidade...
Sinto-me num oceano
Nadando infinitamente
Sem nunca alcançar o continente...