gaivota singela
vingo-me ao vento,
a tristeza que me acumularia.
vijo-me diante do mais poderoso rei,
recuo-me diante a seu plendor.
e clamo-te a teu perdão.
chora-te as lágrimas secas,
dissolve-as perante a tua face,
como um imenso lago cinzento...
encontra-te dentro de uma gaiola,
Gaivota singela,
divulga-te teus sonoros,
aflitos e agudos...
amargos e ocultos...
singelos sonoros,
Gaivota singela...
vingo-me ao vento
o tempo perdido,
as lágrimas perdidas,
chora a tua partida...