Rosa

Divirto-me ao esplender as puras águas

As belíssimas flores,

A expandi as chuvas de sol

Ao encontrar-me em perfeito estado de ebulição

Ao concede-me em fragrância suprema.

Choras os mais imensos rios de satisfação

Orgulha-te por teu poder de extraviar os espinhos das rosas...

Cala-te a tua paciência...

Divulga-te tua clareza com os mais difíceis conceitos

E com as mais simples estrelas.

Usa-me para compreensão e satisfação,

Espinhos descontraídos, diferentes dos meus,

Razões supostamente fracas,

Decisões inexplicáveis

Furacão de confusão,

Chamas impagáveis...

Agora supostos segredos do luar e compreensão da brisa,

Firma-te em destino diferente ao meu,

Toma-te agora o outro lado na encruzilhada...

Abandona-te o teu passado e deixa-te para trás o lindo campo de flores.

Ao aquele hoje implora por sua conservação,

Ao que hoje derrama lágrimas de cristais vermelhos,

Representado este a tua decisão...

Caminha-te pelas sombras

Com medo de que a luz te influa

E pensa em caminhar pela luz com medo de que as sombras te dominem...

Rosas vermelhas, rosas brancas, rosas rosas, sempre serão rosas...

O campo mais belo de todos hoje se desmorona por falta

De acompanhamento de quem adora,

Outros tentam reanima-lo, mas logo percebem,

Que quem conseguirá será somente o criador do todo...

Joga-te dentro da multidão perguntas e respostas,

Encontra-te dentro da explicação e domina-se pelo raio de sol requerido.

Rosas desabrochadas, rosa viva e agora rosa inconformada...

Rosas nas diversas cores, mas sempre serão rosas...

Cleah
Enviado por Cleah em 12/05/2010
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