Rosa
Divirto-me ao esplender as puras águas
As belíssimas flores,
A expandi as chuvas de sol
Ao encontrar-me em perfeito estado de ebulição
Ao concede-me em fragrância suprema.
Choras os mais imensos rios de satisfação
Orgulha-te por teu poder de extraviar os espinhos das rosas...
Cala-te a tua paciência...
Divulga-te tua clareza com os mais difíceis conceitos
E com as mais simples estrelas.
Usa-me para compreensão e satisfação,
Espinhos descontraídos, diferentes dos meus,
Razões supostamente fracas,
Decisões inexplicáveis
Furacão de confusão,
Chamas impagáveis...
Agora supostos segredos do luar e compreensão da brisa,
Firma-te em destino diferente ao meu,
Toma-te agora o outro lado na encruzilhada...
Abandona-te o teu passado e deixa-te para trás o lindo campo de flores.
Ao aquele hoje implora por sua conservação,
Ao que hoje derrama lágrimas de cristais vermelhos,
Representado este a tua decisão...
Caminha-te pelas sombras
Com medo de que a luz te influa
E pensa em caminhar pela luz com medo de que as sombras te dominem...
Rosas vermelhas, rosas brancas, rosas rosas, sempre serão rosas...
O campo mais belo de todos hoje se desmorona por falta
De acompanhamento de quem adora,
Outros tentam reanima-lo, mas logo percebem,
Que quem conseguirá será somente o criador do todo...
Joga-te dentro da multidão perguntas e respostas,
Encontra-te dentro da explicação e domina-se pelo raio de sol requerido.
Rosas desabrochadas, rosa viva e agora rosa inconformada...
Rosas nas diversas cores, mas sempre serão rosas...