Qual prisão será o óbice desse sentir flame,

se nem a metamorfose causada por Chronos o venceu?

A minh’alma exulta... flame!

No meu imo sentires eólicos...

Ventos quentes, compressão, preparação,

para o  desaguar, exteriorização, brotar

... na pele e olhos, hidrorresultantes do sofrer meu.

Qual Fênix..  no ressurgir dos seus sentires,

ora,  cinzas; ora chamas...  Assim, sou eu!

Qual prisão será o óbice desse sentir flame,

se o meu corpo é livre e tenho asas nos pés?

Se os meus estandartes, por toda parte,

deixam à mostra à arte? 

Como impedir esse fluir, qual será o óbice meu?

Por certo, nenhuma corrente, nenhum elo

... pode calar o belo!

Na mais profunda escuridão,

o seu fluir é claraboia... É  solução!

Para essa fonte, não há óbice

... o sofrer é alimento, ígneo é o sentimento! 


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EstherRogessi
Enviado por EstherRogessi em 12/05/2010
Reeditado em 17/12/2015
Código do texto: T2252128
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