Qual prisão será o óbice desse sentir flame,
se nem a metamorfose causada por Chronos o venceu?
A minh’alma exulta... flame!
No meu imo sentires eólicos...
Ventos quentes, compressão, preparação,
para o desaguar, exteriorização, brotar
... na pele e olhos, hidrorresultantes do sofrer meu.
Qual Fênix.. no ressurgir dos seus sentires,
ora, cinzas; ora chamas... Assim, sou eu!
Qual prisão será o óbice desse sentir flame,
se o meu corpo é livre e tenho asas nos pés?
Se os meus estandartes, por toda parte,
deixam à mostra à arte?
Como impedir esse fluir, qual será o óbice meu?
Por certo, nenhuma corrente, nenhum elo
... pode calar o belo!
Na mais profunda escuridão,
o seu fluir é claraboia... É solução!
Para essa fonte, não há óbice
... o sofrer é alimento, ígneo é o sentimento!
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O trabalho Sentir flame de EstherRogessi foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.