Viagens
Caminheiro de muitas estradas
ando e desando pra não cansar.
Cada farol nos olhos a brilhar
lembra-me das verdes lufadas
a bulir na grama das campinas,
em passos e danças delicadas.
E nos corretos jeitos do vento
a querer formar esses novelos,
como se para bulir na rotina,
eu durmo de olhos acordados.
Esses tantos sonhos e anelos
ensinam-me a viver e num átimo,
já não sou mais um aprendiz,
na solenidade me dão diploma.
Sou novo mestre no cafunear,
aluno que fui da brisa mestra,
já sei acariciar seus cabelos.