Meus versos, minha vida

Meus versos, minha vida

Esses versos que lhes entrego é fruto de uma alma persistente.

Esses versos que agora nascem é fruto desse coração quente, desse corpo doente.

Meus versos são frutos de uma dor tão grande, quanto infinita.

Eu escrevo para não morrer.

As palavras me salvam, me aliviam, me acalmam.

Eu escrevo por amor a essa vida, que mesmo tão sofrida, é o maior bem que tenho.

Eu escrevo para desabafar meus medos, minhas ilusões, minhas dores e decepções.

Se estou triste: escrevo.

Se estou alegre: escrevo.

Se estou mal, escrevo para me alegrar.

Se estou bem, escrevo para me encantar.

As letras são o corpo.

As palavras, a alma.

Letras e palavras são minhas fiéis companheiras.

Letras e palavras são parte de mim, são minha vida.

Eu construo meus versos e eles me constroem.

Eu me vejo presente em meus versos, porque eles são minha essência.

Eu me vejo em meus versos porque eles são minha vida.

Meus versos são luzes.

Luzes que clareiam a escuridão que minha vida.

Meus versos sangram.

Sangram porque são frutos de uma carne ferida e de uma alma maltratada.

Mas, meus versos são também cantos.

Cantos de uma eterna esperança.

Cantos de um coração, que mesmo em meio às dores, às perseguições e às críticas; continua lutando.

Meus versos às vezes choram: choram porque são frutos de uma dor tão forte quanto concreta.

Meus versos também lamentam.

Eles lamentam as dores e os sofrimentos humanos.

Meus versos também criticam: criticam a injustiça da desigualdade e da exploração humanas.

Meus versos também falam.

Sim, eles falam.

Falam de alegria.

Falam de tristeza.

Falam de emoção.

E de todas as dores que tocam meu coração.

Meus versos são acima de tudo paixões.

São como canções, feitos para encantar corações.

Meus versos são assim: um pedaço de mim, a melhor parte de mim.

Meus versos são enfim minha própria vida tecida nas veias de minha trajetória.