Arte!
Arte!
a única maneira possível de reverter a verdade da visão, da matéria exposta à mão,
No lúdico momento da ilusão...
Sonho!
Com arte...
Sim é possível tentar conceder consciência,
Mas conseqüência
E consistência a vida... Por que não?
Eu me sinto desnuda e descendo
Perigosamente por uma escada
No vácuo de meus pensamentos...
Sem corrimão,
Solta na amplidão do universo...
Rumo a mim mesma...
Num instante que parece inevitável a introspecção.
Neste exato momento supero o espaço e o tempo...
E rompo a barreira da razão
E o nada toma forma de pensamentos.
Travo uma luta de morte
Entre a fúria do caos e a esperança do cosmo.
Tantas possibilidades!
Luto em favor da liberdade
Do refinamento do meu ser
Lapidação necessária
Esforço contínuo em trazer
Uma luminosidade possível ao meu ermo mundo.
Arte!
Elixir que meu espírito precisa
Para conceber ao meu coração
Docilidade...O mel das dissertações..
Arte!
Laqueadura necessária
Para tentar transforma a argila no meu coração
Em vida...
Trazendo o que é de dentro para fora
E o que é de fora para dentro
Indiferente do inusitado feito...
Arte é a transformação da tragédia em beleza
É um sorriso largo em rosto sofrido!