Arte!

Arte!

a única maneira possível de reverter a verdade da visão, da matéria exposta à mão,

No lúdico momento da ilusão...

Sonho!

Com arte...

Sim é possível tentar conceder consciência,

Mas conseqüência

E consistência a vida... Por que não?

Eu me sinto desnuda e descendo

Perigosamente por uma escada

No vácuo de meus pensamentos...

Sem corrimão,

Solta na amplidão do universo...

Rumo a mim mesma...

Num instante que parece inevitável a introspecção.

Neste exato momento supero o espaço e o tempo...

E rompo a barreira da razão

E o nada toma forma de pensamentos.

Travo uma luta de morte

Entre a fúria do caos e a esperança do cosmo.

Tantas possibilidades!

Luto em favor da liberdade

Do refinamento do meu ser

Lapidação necessária

Esforço contínuo em trazer

Uma luminosidade possível ao meu ermo mundo.

Arte!

Elixir que meu espírito precisa

Para conceber ao meu coração

Docilidade...O mel das dissertações..

Arte!

Laqueadura necessária

Para tentar transforma a argila no meu coração

Em vida...

Trazendo o que é de dentro para fora

E o que é de fora para dentro

Indiferente do inusitado feito...

Arte é a transformação da tragédia em beleza

É um sorriso largo em rosto sofrido!

Observadora
Enviado por Observadora em 10/05/2010
Reeditado em 28/12/2013
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