Complexidade...
Ali onde habita a perplexidade do silêncio
Onde a alma se aniquila e se reconstrói
Num eterno elo com a rotina...
Ali coexiste meu ser complexo
E tão translúcido...
Envolto num ébano de minhas desilusões
Verdade minha que desafia as palavras...
E causa interseção nos semblantes
Que em vão tentam entender meu silêncio...
Galvanizo por vezes meus versos
Em distorções por vezes tão supérfluas
Na tentativa do simplesmente sexo...
Desvinculo-me das especulações
Dos tantos convexos e vertentes caminhos
E me rendo ali...
Onde habita as ilusões.
As complexidades dos paradigmas que me roubam a sanidade
Esgarça , esfacela , meu versejar...
E me vejo perdida em meio a tantas idéias...
Ideais?
Meu deserto de pensamentos sem nexo.
Mas como diria o filósofo:
“ Temos a arte para que a verdade não nos aniquile.”
Ali, onde tento embelezar as superfícies
Onde tento corrigir as estranhezas de minha alma...
Pois meus desenhos são fotografias do meu self...
Ali, habita o silêncio ensurdecedor
De minha angústias
E natimortos sonhos...
Ali... Habito eu!