Veneno...

Algo escorre pela boca do silêncio... Aproximam-se ritos... Coisas que desconheces...
Que a face se mostre, como é de fato...
Mas, não te assustes com os adornos...

O mundo gira em torno de si próprio... Que seja contrariado o dito pelos que mais disso sabem...
Envenenados planos... Artifícios e sementes de engano... Nem sempre temos o colo que desejamos... Adormecemos, em vultos... Um dia, passa... Passo.

Abri a janela, logo cedo... Queria viço... Queria um dia de papel crepom e coloridos rabiscos...
Chove tanto, nas vidraças embaçadas... O sinal fora cortado pelo fio encerado da pipa em movimento... O tempo.

Dizem que o remédio é a dose certa de um veneno... Dizem tantos surtos... Dizem o que devo ouvir, agora?... Que os discursos sejam falhos... E que não causem mais danos.

O rótulo estava amarelado... Um vidrinho... Dizia
" Não abra!"... Mas, não ouvi... ste...mos
...



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