Leves dores

Muitas vezes penso em dedicar minh’alma,

A alguém que não tenha me machucado,

Dar-me a alguém ao acaso,

Entretanto recordo-me de minh’alma já ferida,

Então me resguardo

Prevaleço eu estático,

Aguardado alguém que não busquei,

Sonhando dores e ilusões que imaginei,

Matando devagar meu ser,

Com o vinho amargo que é a vida,

Deixando minha face em outros rostos,

No tempo que a todos é escasso,

Lamento este sentimento em meu peito encarnado,

Almejo que alguém ao acaso,

Venha e leve tal sentimento de mim...

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 10/05/2010
Código do texto: T2247635
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