CINZAS NO CINZEIRO

Minha alma sempre esperando

O tempo no tempo afastar.

Um sempre que sempre sonhado

Com lágrimas, quando passando.

É preciso o precisar de uma vida;

Em saudação saudar a saudade,

Esquecer a fraqueza esquecida

Abraçada no braço da verdade.

O jeito não dá mais jeito, acabou!

Deixou o clamor para eu clamar.

O que era doce hoje amargou.

No antônimo dessa palavra: amar.

DIONÉA FRAGOSO

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 09/05/2010
Código do texto: T2247228