CINZAS NO CINZEIRO
Minha alma sempre esperando
O tempo no tempo afastar.
Um sempre que sempre sonhado
Com lágrimas, quando passando.
É preciso o precisar de uma vida;
Em saudação saudar a saudade,
Esquecer a fraqueza esquecida
Abraçada no braço da verdade.
O jeito não dá mais jeito, acabou!
Deixou o clamor para eu clamar.
O que era doce hoje amargou.
No antônimo dessa palavra: amar.
DIONÉA FRAGOSO