[A Memória do Corpo]

Chuva noturna, calma, lenta;

no mata-borrão do teto,

essa vastidão de pensamentos...

A estas horas não-mortas,

o teu corpo dorme só,

e longe, bem longe do meu...

Ah... só?! E dorme mesmo?!

Tomara...

pois o meu, nem sei;

o meu [corpo], arde... pois,

a sua memória é tão viva,

e tão assim, e assim... tua!

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[Penas do Desterro, 08 de maio de 2010]

Carlos Rodolfo Stopa
Enviado por Carlos Rodolfo Stopa em 09/05/2010
Reeditado em 22/04/2012
Código do texto: T2246749
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