Minha mãe era a mais justa das pessoas
Mantinha o equilíbrio numérico das surras
As merecidas e as desmerecidas...
Que é que eu fiz agora?”
Nada! Mas vai fazer...”
Mãe tem uma irritante onisciência
Sem trauma nem remorso, verdade!
Tanto ela quanto eu sabíamos dessas coisas
Dessas coisas de mãe e filho...
Melhor apanhar de mim agora do que depois da vida!”
No mais, ensinou-me a domar esses cavalos selvagens
E o voo magnífico da águia mais imponente
Que agora povoam as palavras mais pobres
Da minha insignificante poesia...
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 09/05/2010
Reeditado em 08/08/2021
Código do texto: T2246634
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