Minha mãe era a mais justa das pessoas
Mantinha o equilíbrio numérico das surras
As merecidas e as desmerecidas...
“Que é que eu fiz agora?”
“Nada! Mas vai fazer...”
Mãe tem uma irritante onisciência
Sem trauma nem remorso, verdade!
Tanto ela quanto eu sabíamos dessas coisas
Dessas coisas de mãe e filho...
“Melhor apanhar de mim agora do que depois da vida!”
No mais, ensinou-me a domar esses cavalos selvagens
E o voo magnífico da águia mais imponente
Que agora povoam as palavras mais pobres
Da minha insignificante poesia...
Mantinha o equilíbrio numérico das surras
As merecidas e as desmerecidas...
“Que é que eu fiz agora?”
“Nada! Mas vai fazer...”
Mãe tem uma irritante onisciência
Sem trauma nem remorso, verdade!
Tanto ela quanto eu sabíamos dessas coisas
Dessas coisas de mãe e filho...
“Melhor apanhar de mim agora do que depois da vida!”
No mais, ensinou-me a domar esses cavalos selvagens
E o voo magnífico da águia mais imponente
Que agora povoam as palavras mais pobres
Da minha insignificante poesia...