Incógnita
Não queira saber quem sou,
nem adivinhar meu caminhar.
Sou lida indefinida,
a busca da magia
na luz a céu aberto,
um brinde a esperança que insisto
em manter em pé
Sou esculpida no mármore
que não finge,
e como escultor da memória
renasço em cada dor
Codifico a saudade
em forma de sintonia
vindo da verdade do mais lindo alvorecer
E no compasso melódico,
danço a musica da vida
na harmonia perfeita
de um novo entardecer
Conceição Bentes
09/05/10