Incógnita

Não queira saber quem sou,

nem adivinhar meu caminhar.

Sou lida indefinida,

a busca da magia

na luz a céu aberto,

um brinde a esperança que insisto

em manter em pé

Sou esculpida no mármore

que não finge,

e como escultor da memória

renasço em cada dor

Codifico a saudade

em forma de sintonia

vindo da verdade do mais lindo alvorecer

E no compasso melódico,

danço a musica da vida

na harmonia perfeita

de um novo entardecer

Conceição Bentes

09/05/10

Conceição Bentes
Enviado por Conceição Bentes em 09/05/2010
Reeditado em 09/05/2010
Código do texto: T2246004
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