METONÍMIA ( a ti poetisa...)
Que poeta será este, tão insensível,
que não se comove, não se faz visível,
Não se curva aos versos d!alma pura ?
Que poeta será este que não confessa
à doce poetisa a emoção imensa dessa
ode linda, prenhe de sonhos e ternura?
Se o ingrato vate não sente a magia dos instantes,
se não lhe corre nas veias o sangue dos amantes,
a essência de tuas liras -ah!- jamais haverá de entendê-las!
Pois que tu sim, digo-te, Fada da sensibilidade,
és em verso, em prosa e em deidade,
toda a metonímia da poesia das estrelas!