Sai a poesia...

Deixando pegadas na folha alva,
impressões de si então dispersas,
em letras, códigos, simbolos, imagens
reflexos de si mesma!
Sai a poesia como o ar que se respira,
o suor dos poros do corpo que transpira,
pensamentos, da mente que arquiteta,
sentimentos que no coração transborda!
Sai a poesia como esperanças e crenças,
como gritos que a garganta não represa!
Sai a poesia como orgasmo: Paixão!
Amor: Delicada e terna!
Sai a poesia como manifestação d'alma,
que então se manifesta!
Sai a poesia com alegria e festa,
com tristeza e lágrimas...
Sai a poesia com a luz das alvoradas:
Promessas...
Certezas: Existem curvas nas estradas,
onde a vida que se pensa finda;
noutra direção recomeça!
Eterna, eterna...

Edvaldo Rosa
24/08/2006
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